domingo, 7 de março de 2010

Borboletas

As borboletas brincaram por sua pele quando viram o sorriso de amor. Presentearam-na com o colorido de suas asas e voaram contentes, deixando todo o brilho que puderam com ela.
Foram embora, mas ela ainda podia senti-las. Sorriu de novo, por fora e por dentro.
Fechava os olhos e podia sentir os pés melados de açúcar. São de algodão doce, afinal! Seu corpo todo sorria.
Deu as mãos ao tempo, e permitiu que ele a levasse. Não sentiu o vento. Sabia que seria devagar, no tempo do tempo, quando se espera por algo. Não se importou, segurou firme mesmo assim. Quando chegasse a hora, o frio cortaria seu rosto, porque ela não estaria mais sozinha.
Abria os olhos e via o azul engolir seus pensamentos. De certo eram doces como as nuvens.
E as borboletas vão voltar, até que ele chegue e se ocupe de fazê-la brilhar.

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